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Aqui estou, sentada na areia da praia, fazendo minha bússola semanal enquanto observo as crianças brincando ao longe.
O mar traz aquela sensação de calma que tanto precisamos, não é mesmo?
Estou lendo o livro “A mulher e seus hormônios… enfim em paz”, de Malcolm Montgomery. Um trecho em particular me fez refletir sobre este exato momento…
“Depois da abalo pelo feminismo extremista e fálico, a mulher começa a acordar do pesadelo histórico no qual está mergulhada por centenas de anos. Passa a legitimar melhor seu corpo. Age de modo mais coerente com seus anseios pessoais. Tenta viver a realidade amorosa no lugar da idealização amorosa…”
As crianças estão de férias, e sinto aquela cobrança interna, sabe?
Aquela voz que insiste que eu deveria manter o mesmo desempenho de trabalho como se eles não estivessem em casa o dia todo. Como se fosse possível (ou saudável) ignorar que o contexto mudou.
Está inconsciente… está aqui…
Mesmo entendendo racionalmente que estamos mudando uma realidade histórica, há uma dor profunda em querer fazer tudo ao mesmo tempo, em não respeitar nossos próprios ciclos e momentos.
✏️ Pausa na escrita… Benji acabou de vir correndo me mostrar uma concha diferente que encontrou.
Vê só esta realidade?
Estou te escrevendo, enquanto as crianças brincam na praia, e está tudo bem parar um pouco e apreciar o que elas estão me trazendo…
Parece óbvio, não é?
Mas é algo pouco falado e muito julgado, muitas vezes por nós mesmos.
Aquela irritação que surge quando precisamos interromper algo que estamos fazendo para olhar uma concha, acolher um choro, ou simplesmente estar presente quando não estava nos “planos”.
Não vemos essa irritação, o estresse e, muitas vezes, até deixamos de colocar os limites necessários quando realmente não podemos parar naquele exato momento.
Quero te dizer hoje que talvez não estejamos ver essas coisas óbvias que não são faladas, mas estão no nosso dia a dia.
O simples ato de perceber isso, de trazer à consciência, já faz parte dessa mudança de realidade que estamos vivendo hoje.
🌱 Sua Semente desta semana:
Observe situações no seu cotidiano que você ignora, mas sabe que estão mudando. Anote em seu diário:
Quando percebemos o invisível, ele perde o poder sobre nós.
E nesse espaço de consciência, encontramos uma liberdade que nem sabíamos que estava perdida.
Vejo você!
Com amor,
Mi 🪴
“A verdadeira liberdade não vem de fazer tudo ao mesmo tempo, mas de escolher conscientemente onde colocar nossa presença a cada momento.”
— Thich Nhat Hanh, em “A Arte de Viver”
Meu último vídeo 🎥
Nele, compartilho insights sobre como parar de correr atrás do tempo e começar a vivê-lo de verdade. Se você quiser se aprofundar um pouco mais nessa forma diferente de ver a vida, clique e assista. clique e assista.
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