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Antes de tudo, quero agradecer sua paciência e compreensão pela espera da Semente. 🙏
Nas últimas semanas, estive ausente por aqui, mas ao longo deste texto, você entenderá o motivo.
Já sentiu medo de abrir a porta para o desconhecido? 🚪
Não fisicamente, mas pelo que pode acontecer com sua vida depois de atravessá-la?
Abrir-se para novas oportunidades muitas vezes parece desafiador, mas se não tentarmos, nunca saberemos o que existe além.
Hoje, quero compartilhar algo pessoal com você. 💖
Há mais de seis meses, venho amadurecendo a ideia de trabalhar fora de casa.
Os vídeos que você vê no YouTube, a gravação do meu curso, as aulas da Mentoria Acolhedora
– Tudo isso sempre foi feito em casa, num cantinho especial que criei.
Porém, com a dinâmica do lar, minha família e algo que aos poucos irei explicar melhor
(minha facilidade de distração), percebi que não estava sendo tão eficiente na produção do meu conteúdo.
Ao mesmo tempo, ficava frustrada por querer cuidar das demandas da casa e realizar meu trabalho.
Falo muito sobre a construção de uma vida coexistente, mas venho aprendendo que, para gerá-la,
é importante assumir nossos limites e criar ambientes que moldem nossas necessidades maiores para a criação do que realmente queremos.
Senti muito medo, por isso essa decisão precisou de um tempo maior para ser tomada.
Mas, se falamos tanto de sementes por aqui, sabemos que existem aquelas que necessitam de um tempo e
cuidado maiores para poder germinar e florescer. 🌱
Foram e ainda são muitos questionamentos nesse processo:
E se eu não conseguir lidar com as demandas do espaço? E se meus recursos financeiros não forem
suficientes para arcar com esse investimento inicial?
E se? E se? … 🤔
A única resposta para essas perguntas foi esta:
A certeza de que, se eu não tentar, continuarei da mesma maneira, e isso não mudará absolutamente nada na minha vida.
Como você deve ter percebido pela foto, decidi sentir o medo e seguir em frente mesmo assim.
Larguei as almofadas no chão, a louça na pia, os brinquedos na sala…
Abracei o medo e fomos juntos. Sim, porque quanto mais fugimos dele, maior ele fica.
E sabe como ele diminui? Quando o reconhecemos e, apesar de senti-lo, seguimos nosso processo… aos poucos, a sensação vai se dissipando.
Hoje, escrevo para você deste novo lugar.
Apenas com uma mesa, uma janela linda de onde posso ver o horizonte, e a certeza de que, mesmo com o
medo, foi a melhor decisão que tomei para continuar aqui ao seu lado. 🌅
Parte do meu atraso com as Sementes tem sido a reestruturação dessa nova rotina,
da criação do Studio que carinhosamente já chamo de jardim, da nova gravação da PA.
Sim, em breve lançarei a nova versão da Produtividade Acolhedora.
Sabe, tenho uma mente criativa, mas me distraio muito facilmente.
Várias vezes me pego interrompendo a escrita de um texto para cuidar das tarefas domésticas.
– Seja colocando as roupas das crianças na máquina de lavar, arrumando a pia da cozinha ou recolher as almofadas espalhadas pela sala.
Esse constante vai-e-vem entre o trabalho criativo e as demandas do lar tem sido um desafio, levando-me a repensar meu espaço de trabalho e rotina.
A vida multifacetada de uma mulher que decide ter papéis variados é intensa, sim, mas não precisamos achar
que temos que dar conta de tudo e estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Reconhecer nossos limites, criar ambientes adequados para nossas potencialidades, abrir a mão dos
excessos mentais e buscar uma rede de apoio que nos fortaleça é essencial para sermos criadoras de uma vida sustentável e feliz. 🌈
Todo esse processo também me fez refletir sobre o poder da nossa vulnerabilidade.
Quando abraçamos nossas incertezas e nossos medos, quando os assumimos, não significa que estamos
sendo mais fraques, muito pelo contrário… estamos dando forças para que nossa coragem emersa das entranhas do nosso ser.
Como Brené Brown sabiamente nos lembra em seu livro “A coragem de ser imperfeito”:
“A vulnerabilidade não é fraqueza; é nossa maior medida de coragem.” 💪
Essa jornada me ensinou que nossa força não vem de fingir que somos invulneráveis, mas sim de reconhecer
nossas vulnerabilidades e usá-las como trampolim para nossa evolução. É no momento em que nos
permitimos ser autênticas, com todas as nossas imperfeições e incertezas, que encontramos nossa
verdadeira coragem e potencial de transformação.
Sua Semente dessa Semana 🌱
Esta semana, convido você a cultivar sua própria coragem através da vulnerabilidade.
1️⃣ Identifique uma situação em sua vida onde você está hesitando por medo ou insegurança.
2️⃣ Escreva em seu diário sobre esse medo, explorando suas raízes e como ele te afeta.
3️⃣ Compartilhe esse medo com alguém de confiança – um amigo, familiar ou mentor ou mentora.
4️⃣ Dê um pequeno passo em direção ao que você teme. Pode ser algo simples, como pesquisar sobre o assunto ou fazer uma ligação que você está adiando.
5️⃣ No final da semana, reflita sobre como se sentiu ao abraçar sua vulnerabilidade e dar esse passo corajoso.
Lembre-se:
Cada ato de coragem, por menor que seja, é uma vitória. Estou aqui torcendo por você em cada passo dessa jornada.
Continuarei atualizando você sobre este novo jardim que estou cultivando por aqui.
E você, se quiser compartilhar comigo um momento seu em que o medo apareceu ou então uma memória de
quando você conseguiu seguir em frente, mesmo com ele, basta responder esse e-mail. 😉
Eu vejo você, 🪴
Até breve!
Com amor,
Mi 💚
PS. Como mencionei, em breve lançarei a Produtividade Acolhedora! Se você sente que chegou a hora de olhar para a produtividade de uma forma mais acolhedora e transformadora, clique aqui para entrar na lista de espera e ser uma das primeiras a saber quando as inscrições abrirem.
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